Análise do HEDDphone D1: O fone de ouvido aberto que todos estão de olho.

O HEDDphone D1 é um fone de ouvido bem construído. Ele não tem um design chamativo, mas a HEDD Audio garantiu que ele ainda tenha uma aparência apresentável em qualquer ambiente. Sua paleta de cores cinza-escuro faz com que o D1 se integre e passe despercebido em qualquer configuração, para que você se concentre apenas no som, e não na aparência. Além disso, é possível perceber que a HEDD Audio definitivamente pensou no conforto a longo prazo. As almofadas auriculares em veludo perfurado são perfeitas para um encaixe confortável e oferecem ventilação para evitar o superaquecimento durante o uso.

Ao usar o D1, notei que a faixa de cabeça era excepcionalmente acolchoada para evitar qualquer fadiga no topo da cabeça. Os fones de ouvido tinham uma leve rotação, permitindo ajustá-los ao formato da cabeça, o que é um diferencial em relação a algumas outras opções.

Em termos de conectividade, o HEDDphnoe D1 é fácil de usar, bastando conectar e usar. O cabo possui duas conexões de 3,5 mm e, como a entrada não é embutida, você pode integrar diversos cabos de terceiros para aprimorar sua experiência sonora. Mesmo com equipamentos externos, você não precisará de muita energia para ligar esses fones de ouvido; no entanto, usar o D1 com um bom amplificador definitivamente expande a assinatura sonora.

• Design: Fone de ouvido circumaural aberto
• Alto-falantes: Dinâmicos com diafragma de carbono de camada fina
• Faixa de frequência: 5Hz-40Hz
• Nível máximo de pressão sonora (SPL): 100 dB a 1 mW
• Impedância: 32 Ω
• Almofadas: Veludo perfurado
• Cabo: Cabo premium revestido em tecido
• Entradas: 2 x 3,5 mm
• Peso: 350g

ESTÚDIO E IMAGEM

Vamos à audição! Minha primeira impressão do fone de ouvido D1 foi de extrema neutralidade. Toda a assinatura sonora se apresentava à minha frente em um palco sonoro muito amplo, permitindo que todos os instrumentos fossem posicionados com facilidade. Só pela primeira impressão, o D1 já se destaca como um fone de ouvido de referência. Gostei da amplitude do palco sonoro, que proporciona uma imagem precisa, permitindo apreciar a separação de cada elemento na faixa. Embora tudo soasse relativamente plano, ainda havia um elemento dinâmico em toda a assinatura sonora, o que tornava a experiência mais interessante e envolvente para os mais diversos hábitos de audição.

No geral, a assinatura sonora do D1 era natural, porém com um perfil em V. Os médios se destacavam, realçando os vocais e os elementos mais melódicos. Gostei muito do equilíbrio sonoro geral e ficou claro por que esses fones de ouvido são tão conceituados. Os graves impactantes combinados com agudos leves e arejados, além de médios detalhados e reprodução sonora natural, são características de um fone de ouvido com som fantástico. O D1 entrega todos esses elementos com facilidade, já que os fones são fáceis de conectar a um amplificador ou simplesmente plugar e usar.

FREQUÊNCIAS GRAVES

Ao analisar as faixas de frequência individuais, notei alguns detalhes mais sutis que contribuem para a assinatura sonora do D1. As frequências graves, em particular, foram um ponto fraco para mim e meus colegas. A resposta de graves do D1 é definitivamente rápida e impactante em comparação com outros fones de ouvido de referência. Gostei da maior presença e profundidade em relação a modelos como o Sennheiser , onde achei os graves um pouco fracos. O D1 oferece graves ricos e encorpados, proporcionando uma base sólida para o desenvolvimento das demais frequências. Percebo que essa resposta robusta pode causar fadiga auditiva em alguns ouvidos, e seu impacto pode ser um pouco excessivo para os mais sensíveis. Ainda assim, qualquer audiófilo apreciará a camada extra de calor e riqueza sonora proveniente dos graves. Isso torna as faixas mais ricas e dinâmicas, evitando que a assinatura sonora se torne plana ou monótona.

FREQUÊNCIAS MÉDIAS

Exibindo o formato em V da assinatura sonora, a faixa média se destaca como a estrela do show. Todos os detalhes e a clareza se fazem presentes nessa faixa, que se posiciona bem à frente, para que você não perca nada. Os vocais são um ponto alto e uma das minhas partes favoritas do D1; os vocalistas soavam como se estivessem cantando bem à sua frente, no ambiente. Havia camadas de instrumentos que se propagavam para trás e ocupavam espaço em todas as áreas do palco sonoro, tornando o som mais tridimensional em vez de simplesmente plano. A coloração de cada instrumento era excepcional, com detalhes e uma boa textura, fazendo com que os instrumentos soassem exatamente como você esperaria. Essa faixa demonstra o som de referência que você deseja do D1.

FREQUÊNCIAS AGUDAS

Para completar a assinatura sonora, os agudos do D1 se apresentaram com leveza e uma qualidade arejada, elevando todo o conjunto. Foi como uma lufada de ar fresco após os graves potentes e os médios altamente detalhados, e sua abertura impediu que a assinatura ficasse pesada ou comprimida demais. As frequências se dissiparam naturalmente nos agudos, embora você possa notar uma falta de atenuação, dando a sensação de que as frequências se estendem mais do que o esperado. Ainda assim, apreciei toda a textura e os detalhes presentes nos agudos, que se refletiram também nas texturas dos graves e médios. As peças orquestrais foram um prazer de ouvir devido ao posicionamento dos instrumentos no palco sonoro e à sensação de espaço que a sala proporcionava. Os efeitos de reverberação e outros efeitos de pós-produção se destacaram nos agudos e ganharam um bom efeito em certos gêneros.

Se você procura fones de ouvido abertos com boa qualidade de som de referência e preço abaixo de US$ 1.000, há muitas opções disponíveis. Na mesma faixa de preço do D1, a lista se resume a alguns modelos principais:

• Sennheiser HD 600 / HD 650
• Meze 109 Pro
• Beyerdynamic DT 1990 Pro MK II
• FiiO FT7

Embora você possa encontrar mais opções além dessas, escolhi mencionar esses fones de ouvido devido aos seus perfis sonoros semelhantes. Cada um deles possui uma qualidade de som de referência, o que os torna uma boa concorrência para modelos como o HEDDphone D1. Ao comparar a assinatura sonora do D1 com a desses outros, você perceberá que o D1 é notavelmente mais dinâmico do que fones como o Beyerdynamic DT 1990 Pro MK II ou o Sennheiser HD 600. Eu o compararia diretamente ao Sennheiser HD 650 , que possui graves um pouco mais impactantes do que o modelo anterior. Mesmo assim, o D1 os supera com folga, oferecendo uma resposta de graves com um equilíbrio mais preciso do que a concorrência. Se você prefere graves mais suaves ao mixar, o D1 pode não ser o fone de ouvido ideal para você.

Por outro lado, existem outros fones de ouvido que considero mais divertidos que o D1. Se você busca entretenimento e um som amplo e envolvente, dê uma olhada no Meze 109 Pro ou no FiiO FT7 . Ambos têm um som natural muito bom, mas com uma assinatura sonora mais dinâmica do que algo plano como o D1 ou o Sennheiser. O 109 Pro é especialmente amplo e tem um som com agudos muito mais abertos, o que representa um avanço em relação ao que o D1 oferece com seus agudos arejados. Ambos os sons são voltados para diferentes tipos de ouvintes, então depende do tipo de som que você procura em um fone de ouvido.

O HEDDphone D1 é um excelente fone de ouvido para quem busca um upgrade, mas ainda quer manter o som que conhece e adora. Engenheiros de mixagem apreciarão a assinatura sonora neutra e a reprodução natural que se estende por qualquer gênero. Você pode até usar este fone de ouvido para ouvir música no dia a dia, já que os graves e agudos são ricos e texturizados, mantendo as faixas interessantes e não excessivamente técnicas. Se você está pensando em trocar seu Sennheiser ou Beyerdynamic por um fone de ouvido aberto, definitivamente recomendo o HEDDphone D1.

Você pode adquirir o HEDDphone D1 na Audio46 .